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📖 Ativar OfertaEra uma vez, em um reino distante, um pobre moleiro que, na tentativa de impressionar o rei, fez uma afirmação ousada sobre sua filha.
— Minha filha pode fiar palha em ouro — ele disse.
O rei, que sempre buscava aumentar suas riquezas, imediatamente ordenou que a jovem fosse trazida ao castelo.
A jovem, chamada Elise, era conhecida em sua vila por sua beleza e bondade, mas também por sua simplicidade.

Ela nunca havia tocado uma roca de fiar antes, quanto mais fiado palha em ouro. Quando os guardas do rei a levaram para o castelo, Elise estava aterrorizada e confusa. Ao chegar, foi levada diretamente a uma grande sala cheia de palha, onde o rei aguardava impaciente.
— Fiem esta palha em ouro até o amanhecer, ou você morrerá — ordenou o rei, com um tom que não admitia desobediência.
Elise, apavorada, não sabia o que fazer. Ela olhou para a pilha imensa de palha e começou a chorar. Suas lágrimas eram quentes e pesadas, caindo no chão de pedra do castelo. No silêncio da noite, quando tudo parecia perdido, uma pequena criatura estranha apareceu diante dela. Ele tinha uma aparência peculiar, com olhos penetrantes e um sorriso astuto no rosto.
— Por que você está chorando, minha querida? — perguntou ele, sua voz era suave e melodiosa, quase reconfortante.
— Eu devo fiar esta palha em ouro e não sei como — respondeu Elise, soluçando.
— O que você me daria se eu fizesse isso por você? — perguntou o homenzinho, seus olhos brilhando de interesse.
— Meu colar — disse Elise, sem hesitar, segurando sua única joia preciosa, um presente de sua mãe.
O homenzinho aceitou o colar, examinando-o com curiosidade. Então, ele se sentou na roca de fiar e começou a trabalhar. Elise observou, fascinada, enquanto a palha se transformava lentamente em fios de ouro brilhante.
A noite passou rapidamente, e antes do amanhecer, a sala estava cheia de ouro reluzente. Quando o rei chegou, ficou maravilhado com a visão, mas sua ganância só aumentou.
— Magnífico! — exclamou o rei, seus olhos brilhando de cobiça. — Mas ainda não é suficiente.
Ele levou Elise a uma sala maior, cheia de mais palha, e ordenou que fizesse o mesmo. Elise foi deixada sozinha mais uma vez, e seu coração afundou. Novamente, começou a chorar, sentindo-se desamparada e presa em um ciclo de desespero. Foi então que o homenzinho apareceu novamente, como uma sombra na noite.
— O que você me daria se eu fizesse isso por você? — perguntou ele.
— Meu anel — disse Elise, oferecendo o anel que usava, um presente de seu pai.
O homenzinho aceitou o anel e, mais uma vez, fiou toda a palha em ouro até o amanhecer. Elise ficou observando enquanto ele trabalhava, fascinada pela facilidade com que ele transformava algo comum em algo extraordinário. O rei, encantado, mas ainda insatisfeito, levou Elise a uma terceira sala, ainda maior, cheia de palha, e disse:
— Se você conseguir fiar toda esta palha em ouro, você se tornará minha esposa.
Quando ficou sozinha, Elise chorou novamente, sentindo que suas esperanças estavam se esvaindo. O homenzinho apareceu pela terceira vez, seu sorriso astuto mais pronunciado do que nunca.
— O que você me daria se eu fizesse isso por você? — perguntou ele.
— Não tenho mais nada para dar — respondeu Elise desesperada, sua voz tremendo.
— Então, me prometa seu primeiro filho quando você se tornar rainha — disse o homenzinho, seus olhos brilhando com uma luz misteriosa.
Elise, sem alternativas e desesperada, fez a promessa. O homenzinho sorriu satisfeito, e antes que o sol nascesse, ele havia transformado toda a palha em ouro. Quando o rei chegou na manhã seguinte e viu a sala cheia de ouro, ele cumpriu sua promessa e casou-se com Elise. O reino inteiro celebrou o casamento, e Elise foi coroada rainha com grande pompa.
O tempo passou e, eventualmente, Elise deu à luz um lindo menino. O nascimento do príncipe trouxe alegria ao reino, e a jovem rainha quase havia esquecido sua promessa ao homenzinho. Mas, um dia, enquanto ela cuidava de seu filho, o homenzinho apareceu em seu quarto e disse:
— Agora, dê-me o que prometeu.
Elise ficou horrorizada e implorou ao homenzinho para deixá-la ficar com seu filho.
— Eu lhe darei todas as riquezas do reino se você me deixar ficar com meu filho — ela suplicou, com lágrimas nos olhos.
Mas o homenzinho respondeu:
— Não, algo vivo é mais valioso para mim do que todos os tesouros do mundo.
Desesperada, Elise continuou a implorar, e o homenzinho, comovido por suas lágrimas, finalmente disse:
— Eu lhe darei três dias. Se você conseguir descobrir meu nome nesse tempo, poderá ficar com seu filho.
Elise passou o primeiro dia enviando mensageiros por todo o reino para coletar todos os nomes que pudessem encontrar. Na noite seguinte, ela recitou todos os nomes que conhecia, mas a cada nome o homenzinho respondia:
— Esse não é o meu nome.
No segundo dia, Elise perguntou a todos os seus conselheiros, mas todos os nomes que ela sugeriu foram rejeitados pelo homenzinho.
— Esse não é o meu nome — ele dizia repetidamente.
No terceiro dia, um dos mensageiros voltou e disse:
— Não consegui encontrar um único nome novo, mas enquanto voltava para o castelo, vi um homenzinho dançando ao redor de uma fogueira, cantando: ‘Hoje eu asso, amanhã bebo, depois de amanhã o filho da rainha será meu! Ah, como é bom que ninguém saiba que meu nome é Rumpelstiltskin!’
Quando o homenzinho voltou naquela noite, Elise perguntou:
— É Kasper?
— Não — respondeu ele.
— É Melchior?
— Não — respondeu ele.
— Então, talvez, seu nome seja… Rumpelstiltskin? — ela disse por fim.
O homenzinho ficou pálido de terror e, furioso, gritou:
— O diabo te contou isso! O diabo te contou isso!
Ele ficou tão zangado que bateu com o pé no chão, com tanta força, que se afundou até a cintura. E, com tanta raiva, puxou com tanta força que se partiu em dois.
E assim, Elise pôde manter seu querido filho e viver feliz para sempre com o rei, nunca mais se preocupando com o misterioso Rumpelstiltskin. Ela aprendeu que, apesar das adversidades, sua inteligência e coragem podiam superar qualquer desafio.
O reino prosperou sob seu reinado, e a história de Rumpelstiltskin tornou-se uma lenda, ensinando gerações futuras sobre a importância de ser cuidadoso com promessas e a força da perseverança.
Fim.
Perguntas Frequentes da História de Rumpelstiltskin
Porque Rumpelstiltskin quer um bebê?
Rumpelstiltskin quer um bebê como pagamento por seus serviços mágicos, exercendo poder e controle sobre a vida da mulher que ele ajudou, e para possivelmente ter companhia ou cumprir uma tradição mágica.
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