O Mágico de Oz: Historinha para Domir

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Capítulo 1: O Kansas Cinzento

Dorothy vivia numa pequena fazenda no Kansas com seus tios Henry e Emília e seu cachorrinho Totó. O Kansas era um lugar cinzento e sem vida, onde o vento parecia soprar constantemente, espalhando a poeira da terra seca.

Dorothy, porém, era uma menina alegre e curiosa, sempre sonhando com lugares distantes e maravilhas desconhecidas. Ela passava seus dias ajudando na fazenda, brincando com Totó e imaginando aventuras em mundos coloridos.

Certa tarde, enquanto Dorothy brincava com Totó perto da casa, o céu começou a escurecer de uma maneira estranha. As nuvens formavam redemoinhos e o vento aumentava. Tia Emília saiu correndo de casa, agitada.

Dorothy, venha já para dentro! Um ciclone está chegando! — gritou ela, com a voz carregada de preocupação.

Dorothy correu para dentro de casa com Totó nos braços. Eles se abrigaram no porão, mas antes que pudessem fechar a porta, o ciclone já havia chegado. A casa começou a tremer e, de repente, foi arrancada do chão, girando no ar como uma folha ao vento. Dorothy, assustada, segurou Totó com força e fechou os olhos, esperando que tudo terminasse logo.

Capítulo 2: A Terra dos Munchkins

Quando finalmente a casa parou de girar, Dorothy abriu os olhos. Ela não estava mais no Kansas. A casa havia pousado suavemente sobre um campo de flores coloridas.

Ao sair, Dorothy ficou maravilhada com o que viu: um mundo cheio de cores vibrantes, árvores frutíferas e uma estrada de tijolos amarelos que se estendia até onde a vista alcançava.

Dorothy deu alguns passos para fora da casa, com Totó pulando alegremente ao seu lado. Logo, pequenas pessoas começaram a surgir de todos os cantos. Eles eram os Munchkins, habitantes da terra onde Dorothy havia aterrissado. Eles estavam eufóricos e aplaudiam a menina.

Uma senhora elegantemente vestida, com uma varinha mágica na mão, aproximou-se de Dorothy.

Bem-vinda à Terra dos Munchkins, minha querida. Eu sou Glinda, a Bruxa Boa do Norte. Você acabou de salvar nosso povo da Bruxa Má do Leste. — disse Glinda com um sorriso gentil.

Dorothy olhou confusa para Glinda e para os Munchkins.

Mas como eu fiz isso? — perguntou Dorothy, surpresa.

Glinda apontou para a casa que havia caído do céu. Debaixo dela, os pés de uma bruxa estavam visíveis, apenas os sapatos prateados brilhando ao sol.

Sua casa caiu bem em cima dela. Ela era uma bruxa malvada, e agora você libertou os Munchkins de sua tirania.

Dorothy ficou chocada, mas aliviada ao saber que não estava mais em perigo. Glinda sorriu e continuou:

Vejo que você não é daqui, querida. De onde você veio?

Eu vim do Kansas. Não sei como voltar para casa. — respondeu Dorothy, com os olhos cheios de lágrimas.

Glinda tocou o ombro de Dorothy com sua varinha.

Não se preocupe, minha querida. Você deve seguir a Estrada de Tijolos Amarelos até a Cidade das Esmeraldas e pedir ajuda ao Mágico de Oz. Ele é muito poderoso e poderá ajudá-la a voltar para casa.

Capítulo 3: Iniciando a Jornada

Dorothy agradeceu a Glinda e começou sua jornada pela Estrada de Tijolos Amarelos, com Totó sempre ao seu lado. Os Munchkins acenaram para ela, desejando boa sorte. À medida que caminhavam, Dorothy e Totó maravilhavam-se com as paisagens exuberantes e a beleza do novo mundo. Flores gigantescas com cores impossíveis, árvores que cantavam melodias suaves e animais que pareciam saídos de um conto de fadas.

Enquanto caminhava, Dorothy conversava com Totó.

Totó, acho que estamos numa aventura incrível. Mal posso esperar para conhecer o Mágico de Oz e pedir sua ajuda para voltar para casa. — disse ela, acariciando o cachorrinho.

Totó latiu em concordância, parecendo compartilhar do entusiasmo de Dorothy.

Capítulo 4: O Espantalho

Depois de caminhar por algumas horas, Dorothy e Totó chegaram a um campo de milho. No meio do campo, havia um espantalho pendurado em um poste. Para surpresa de Dorothy, o espantalho começou a falar com ela.

Olá! Você poderia me ajudar? Estou preso aqui há tanto tempo que gostaria de sair e ver o mundo. — disse o espantalho, balançando a cabeça de um lado para o outro.

Dorothy, assustada, mas curiosa, se aproximou e soltou o espantalho do poste.

Obrigado! Meu nome é Espantalho. Para onde você está indo?

Eu estou indo para a Cidade das Esmeraldas para ver o Mágico de Oz. Quero voltar para casa no Kansas. — respondeu Dorothy.

Posso ir com você? Eu gostaria de pedir ao Mágico um cérebro. Quero muito pensar e ser inteligente. — disse o Espantalho, esperançoso.

Dorothy concordou e, juntos, continuaram sua jornada pela estrada de tijolos amarelos. Enquanto caminhavam, o Espantalho contou a Dorothy sobre sua vida no campo de milho, como sempre quis entender o mundo ao seu redor, mas se sentia limitado por não ter um cérebro.

Às vezes, fico pensando como deve ser saber coisas, entender as estrelas, a natureza… Ah, como eu queria um cérebro! — lamentou o Espantalho.

Dorothy sorriu, tentando animá-lo.

Tenho certeza de que o Mágico de Oz poderá ajudá-lo. Ele é muito poderoso, segundo Glinda.

Capítulo 5: O Homem de Lata

Enquanto caminhavam pela estrada, Dorothy, o Espantalho e Totó ouviram um som estranho, como se alguém estivesse batendo em metal. Seguindo o som, encontraram um homem feito de lata que estava completamente enferrujado e não conseguia se mexer.

Você pode me ajudar? Estou preso aqui há anos. — disse o homem de lata com uma voz trêmula.

Dorothy encontrou um óleo nas proximidades e lubrificou as juntas do homem de lata até que ele pudesse se mover novamente.

Obrigado! Meu nome é Homem de Lata. Para onde vocês estão indo?

Estamos indo ver o Mágico de Oz para pedir ajuda. Eu quero voltar para casa, o Espantalho quer um cérebro. — disse Dorothy.

Posso ir com vocês? Quero pedir ao Mágico um coração. Desejo muito sentir emoções e ser capaz de amar. — disse o Homem de Lata, ansioso.

Dorothy e o Espantalho concordaram, e o Homem de Lata se juntou ao grupo. Enquanto caminhavam, o Homem de Lata contou sua história. Ele havia sido um homem comum, mas uma maldição o transformou em lata, e ele perdeu seu coração no processo.

Agora, sou incapaz de sentir. Não sei o que é amor, tristeza ou alegria. Ah, como eu gostaria de ter um coração novamente! — disse o Homem de Lata, com um tom de tristeza na voz metálica.

Dorothy, com compaixão, colocou a mão no ombro dele.

Tenho certeza de que o Mágico poderá ajudar você também. Vamos continuar nossa jornada juntos.

Capítulo 6: O Leão Covarde

Mais adiante na estrada, encontraram uma floresta densa. De repente, um leão enorme saltou na frente deles, rugindo ferozmente. Totó começou a latir, e o leão, assustado, recuou e começou a chorar.

Por favor, não me machuquem! Eu sou um leão covarde. — soluçou o leão, enxugando as lágrimas com a pata.

Dorothy, surpresa, perguntou:

Mas você é um leão! Como pode ter medo?

Esse é o meu problema. Eu deveria ser corajoso, mas tenho medo de tudo. Quero muito ser corajoso. — lamentou o leão, de cabeça baixa.

Estamos indo ver o Mágico de Oz para pedir ajuda. Eu quero voltar para casa, o Espantalho quer um cérebro, e o Homem de Lata quer um coração. Você pode vir conosco e pedir coragem ao Mágico. — sugeriu Dorothy.

O Leão Covarde aceitou o convite e se juntou ao grupo. Enquanto caminhavam, o Leão contou sua história. Ele sempre soube que deveria ser o rei da selva, mas seu coração estava cheio de medo.

Todos os animais esperam que eu seja corajoso e valente, mas eu não consigo. Vivo com medo de tudo. Oh, como eu gostaria de ter coragem! — disse o Leão, tristemente.

Dorothy sorriu e tentou animá-lo.

Não se preocupe, Leão. O Mágico de Oz poderá ajudar todos nós. Juntos, conseguiremos alcançar nossos objetivos.

Capítulo 7: Os Desafios da Estrada de Tijolos Amarelos

A jornada pela Estrada de Tijolos Amarelos não foi fácil. Dorothy, Totó, o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão enfrentaram muitos desafios ao longo do caminho. Passaram por florestas sombrias, onde criaturas estranhas os observavam com olhos brilhantes. Tiveram que atravessar rios turbulentos, usando a inteligência do Espantalho e a força do Homem de Lata para construir pontes improvisadas.

Uma noite, enquanto acampavam sob as estrelas, o grupo conversava sobre suas esperanças e medos.

Eu só quero voltar para casa e ver minha tia Emília e tio Henry novamente. Sinto tanta falta deles. — disse Dorothy, olhando para o céu estrelado.

Eu sonho com o dia em que poderei pensar por mim mesmo, sem depender de outros. — disse o Espantalho, mexendo em sua cabeça de palha.

Eu gostaria de saber o que é amar e ser amado. — disse o Homem de Lata, com um tom melancólico.

E eu, eu só quero ser corajoso e enfrentar meus medos. — disse o Leão, determinado.

Juntos, vamos conseguir. Temos que acreditar em nós mesmos e continuar seguindo a estrada de tijolos amarelos. — disse Dorothy, tentando inspirar seus amigos.

Capítulo 8: A Cidade das Esmeraldas

Depois de muitos dias de viagem e aventuras, o grupo finalmente avistou a brilhante Cidade das Esmeraldas. Eles foram recebidos por um porteiro que os levou ao palácio do Mágico de Oz. Lá, foram instruídos a esperar em um grande salão.

Finalmente, o Mágico apareceu. Era uma cabeça flutuante, grande e assustadora.

Quem ousa perturbar o grande e poderoso Oz? — rugiu a cabeça, com uma voz trovejante.

Dorothy, tremendo, deu um passo à frente.

Sou eu, Dorothy, e estes são meus amigos, Espantalho, Homem de Lata e Leão Covarde. Viemos pedir sua ajuda. — disse ela, com a voz trêmula.

O Mágico ouviu os pedidos de cada um e, depois de um momento de silêncio, falou:

Eu os ajudarei, mas primeiro devem provar seu valor. Tragam-me a vassoura da Bruxa Má do Oeste.

Capítulo 9: A Bruxa Má do Oeste

Dorothy jogando agua na Bruxa Ma do Oeste e causando sua destruicao
Dorothy jogando água na Bruxa Má do Oeste e causando sua destruição

Determinado a obter a ajuda do Mágico, o grupo partiu para o castelo da Bruxa Má do Oeste. Eles enfrentaram muitos perigos e armadilhas ao longo do caminho. Finalmente, chegaram ao castelo, onde a bruxa os aguardava.

A Bruxa Má do Oeste era terrível e poderosa. Ela capturou Dorothy e seus amigos, mas Dorothy, em um momento de desespero, jogou um balde de água na bruxa. Para surpresa de todos, a bruxa começou a derreter.

Estou derretendo! — gritou a bruxa, até desaparecer completamente.

Dorothy pegou a vassoura da bruxa e, com seus amigos, voltou à Cidade das Esmeraldas.

Capítulo 10: O Verdadeiro Mágico de Oz

Quando o grupo retornou ao palácio do Mágico com a vassoura, foram recebidos com grande entusiasmo. O Mágico apareceu novamente como a cabeça flutuante.

Vocês provaram seu valor. Agora, irei conceder seus desejos.

Mas Totó, curioso, puxou uma cortina e revelou um homem comum operando uma máquina. O verdadeiro Mágico de Oz era apenas um homem normal, sem poderes mágicos.

Desculpem-me por enganá-los. — disse o homem. — Sou apenas um ventríloquo de Omaha, mas tentarei ajudar vocês da melhor maneira que puder.

O Mágico deu ao Espantalho um diploma, simbolizando seu novo cérebro. Deu ao Homem de Lata um relógio em forma de coração, para simbolizar sua capacidade de amar. E deu ao Leão uma medalha de coragem.

Para Dorothy, ele ofereceu um passeio em seu balão de ar quente, mas Totó fugiu no último momento e Dorothy perdeu a oportunidade de ir embora.

Capítulo 11: O Poder dos Sapatos Prateados

Glinda, a Bruxa Boa do Norte, apareceu novamente e sorriu para Dorothy.

Você sempre teve o poder de voltar para casa, querida. Os sapatos prateados que você está usando têm o poder de levá-la para onde deseja. Basta bater os calcanhares três vezes e dizer onde quer ir.

Dorothy olhou para seus amigos, triste por se despedir, mas ansiosa para voltar para casa.

Vou sentir falta de vocês. Adeus!

Ela bateu os calcanhares três vezes e disse:

Quero voltar para o Kansas.

Capítulo 12: De Volta ao Kansas

Dorothy se despedindo de seus amigos antes de voltar para casa
Dorothy se despedindo de seus amigos antes de voltar para casa

Num piscar de olhos, Dorothy estava de volta ao Kansas. A casa estava no mesmo lugar, intacta. Tia Emília e tio Henry correram para abraçá-la.

Dorothy! Onde você esteve? Estávamos tão preocupados! — exclamou Tia Emília, com lágrimas nos olhos.

Dorothy sorriu e abraçou seus tios.

Foi uma longa jornada, mas estou feliz por estar de volta.

E assim, Dorothy aprendeu que não há lugar como o lar. Ela contou suas aventuras para Tia Emília e Tio Henry, que ouviam com atenção e espanto. Mesmo que o Kansas fosse cinzento e sem vida, para Dorothy, aquele era o melhor lugar do mundo, porque era onde sua família estava.

Nunca mais vou reclamar do Kansas. Estou tão feliz de estar em casa. — disse Dorothy, abraçando Totó.

E assim, a vida voltou ao normal na pequena fazenda, mas Dorothy nunca se esqueceu das lições aprendidas e dos amigos que fez na Terra de Oz. E sempre que olhava para o horizonte, ela sorria, lembrando-se da estrada de tijolos amarelos e das aventuras que teve.

Fim.


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Leandro Rocha
Leandro Rochahttps://scup.com.br
Sou Leandro Rocha, um apaixonado por leitura com 40 anos. Sou formado em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e atualmente trabalho como professor de literatura. Com um mestrado em Educação, acredito que a leitura é essencial para o crescimento pessoal e profissional. Neste blog, compartilho minha paixão por livros e ofereço análises detalhadas e bem fundamentadas de diversas obras literárias.

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